Todos os dias chegam à Europa barcos com centenas de refugiados, ou migrantes económicos, vindos de África e do Médio Oriente. Aliás, muitos nem chegam propriamente à Europa, são resgatados pelas autoridades europeias enquanto fazem a travessia de barco, e trazidos para a Europa.
É engraçado ver que os países, ou a União Europeia, querem acolher todas estas pessoas. Eu não sou contra a imigração, nada disso. Mas parece-me que o critério que na Europa se utiliza para receber imigrantes é ligeiramente estranho.
Se alguém está lá no país dele e pretende imigrar para a Europa, dirige-se a uma embaixada, apresenta a identificação, preenche uma tonelada de papeis, e depois espera que lhe seja atribuído a autorização. Muito provavelmente não consegue porque a Europa não pode receber toda as pessoas todas do resto do mundo.
Mas se outra pessoa pagar a um traficante para entrar de barco, ou de camião, ou entrar a pé, desde que o faça ilegalmente, e se calhar nem tiver documentos de identificação válidos que permitam às autoridades saber se por exemplo é um criminoso, um jihadista, ou mesmo um cabeleireiro, bem vindo! Pode cá viver.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
sábado, 25 de fevereiro de 2017
Condomínio com piscina
Viver num condomínio com piscina. Ir à janela e ver o vizinho em fato de banho. Dispenso bem.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Sobre o Autor
Zé da Trouxa é um pseudónimo em homenagem à personagem Zarathustra de Assim Falava Zarathustra de Friedrich Nietzsche. O verdadeiro nome do autor é de Iorghu Antonescu. Ele nasce a 3 de Janeiro de 1969 em Brasov na Roménia, filho de pai judeu e mãe católica. Quando tem 2 anos de idade, os pais fogem do país por perseguição política, e conseguem autorização de residência em Portugal. Aí fixam-se em Montemor-o-Novo, no Alentejo.
Zé da Trouxa conclui o ensino secundário e estuda Filosofia na Universidade de Évora, acabando o curso com a melhor média que algum aluno já teve, 20,9.
Uma vez que conhecia o mundo só através da filosofia, resolve conhecer o mundo ao vivo, viajando durante um ano. Passa pelo Extremo Oriente e pela América do Sul. É em Caracas na Venezuela que se dá um episódio que muda para sempre a sua vida. Zé da Trouxa anda pelas ruas de Caracas sozinho. São já altas horas da noite e chove. Consulta o mapa, mas mesmo assim não sabe em que parte da cidade se encontra. Não reconhece os nomes das ruas. Pergunta a alguns transeuntes onde está. Mas aparentemente só encontra bêbados que não dizem coisa com coisa. Continua a andar. O cansaço começa a dominar. Ao desviar os olhos do mapa, à sua frente vê Jesus. Jesus identifica-se como Jesus (é assim que Zé da Trouxa sabe com quem está a falar). Jesus pergunta se está perdido. Zé da Troca diz que sim, e que procura um sítio para passar a noite. Jesus diz para o seguir. Jesus emana confiança e é bem educado. Depois de seguirem por algumas ruas, chegam a uma rua escura. Aí Jesus puxa duma faca e rouba-lhe a mochila, a carteira e até os sapatos. Zé da Trouxa apresenta queixa na polícia. Lá dizem-lhe que têm havido muitos roubos e vão investigar. Mas Jesus nunca é apanhado. Desde então Zé da Trouxa torna-se ateu.
De volta a casa, Zé da Trouxa não consegue viver como filósofo. Portugal está sempre a atravessar uma crise financeira e filósofos não conseguem arranjar trabalho. Então arranja trabalho na apanha da azeitona e na tiragem da cortiça, trabalha como empregado de limpeza e contínuo.
Em 1994 decide mudar-se para Lisboa em busca de melhores oportunidades. Aí trabalha como lavador de pratos, taxista e mimo. Enquanto mimo chega a actuar perante o então Presidente da República Jorge Sampaio. A actuação não dura mais de 10 segundos, pois os seguranças afastam Zé da Trouxa para longe do presidente.
Actualmente Zé da Trouxa tem uma carreira de sucesso. Dirige a Fundação Zé da Trouxa que fundou conjuntamente com vários investidores anónimos. A fundação tem como objectivo social, entre outros, alertar as populações em geral e exercer pressão sobre os governos para pôr fim à descriminação de que são alvo as pessoas que lavam o cabelo menos do que uma vez por semana.
É também um blogger de sucesso. O seu blog Comédia Sentado chega a ter mais de 5 visualizações por mês.
Zé da Trouxa conclui o ensino secundário e estuda Filosofia na Universidade de Évora, acabando o curso com a melhor média que algum aluno já teve, 20,9.
Uma vez que conhecia o mundo só através da filosofia, resolve conhecer o mundo ao vivo, viajando durante um ano. Passa pelo Extremo Oriente e pela América do Sul. É em Caracas na Venezuela que se dá um episódio que muda para sempre a sua vida. Zé da Trouxa anda pelas ruas de Caracas sozinho. São já altas horas da noite e chove. Consulta o mapa, mas mesmo assim não sabe em que parte da cidade se encontra. Não reconhece os nomes das ruas. Pergunta a alguns transeuntes onde está. Mas aparentemente só encontra bêbados que não dizem coisa com coisa. Continua a andar. O cansaço começa a dominar. Ao desviar os olhos do mapa, à sua frente vê Jesus. Jesus identifica-se como Jesus (é assim que Zé da Trouxa sabe com quem está a falar). Jesus pergunta se está perdido. Zé da Troca diz que sim, e que procura um sítio para passar a noite. Jesus diz para o seguir. Jesus emana confiança e é bem educado. Depois de seguirem por algumas ruas, chegam a uma rua escura. Aí Jesus puxa duma faca e rouba-lhe a mochila, a carteira e até os sapatos. Zé da Trouxa apresenta queixa na polícia. Lá dizem-lhe que têm havido muitos roubos e vão investigar. Mas Jesus nunca é apanhado. Desde então Zé da Trouxa torna-se ateu.
De volta a casa, Zé da Trouxa não consegue viver como filósofo. Portugal está sempre a atravessar uma crise financeira e filósofos não conseguem arranjar trabalho. Então arranja trabalho na apanha da azeitona e na tiragem da cortiça, trabalha como empregado de limpeza e contínuo.
Em 1994 decide mudar-se para Lisboa em busca de melhores oportunidades. Aí trabalha como lavador de pratos, taxista e mimo. Enquanto mimo chega a actuar perante o então Presidente da República Jorge Sampaio. A actuação não dura mais de 10 segundos, pois os seguranças afastam Zé da Trouxa para longe do presidente.
Actualmente Zé da Trouxa tem uma carreira de sucesso. Dirige a Fundação Zé da Trouxa que fundou conjuntamente com vários investidores anónimos. A fundação tem como objectivo social, entre outros, alertar as populações em geral e exercer pressão sobre os governos para pôr fim à descriminação de que são alvo as pessoas que lavam o cabelo menos do que uma vez por semana.
É também um blogger de sucesso. O seu blog Comédia Sentado chega a ter mais de 5 visualizações por mês.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
Terroristas Muçulmanos Não São Muçulmanos
Uma das ideias veiculadas pelos media é que os muçulmanos que cometem actos terroristas e matam muçulmanos não são verdadeiramente muçulmanos porque muçulmanos não matam outros muçulmanos.
Não?
Então quer dizer que:
Não?
Então quer dizer que:
- A inquisição não era católica porque matava católicos.
- O partido comunista soviético não era comunista porque matava comunistas.
- Um passador de droga não é um passador de droga porque mata outros passadores de droga.
- As pessoas não são pessoas porque matam outras pessoas.
Por outro lado:
- Os coelhos são coelhos porque não matam outros coelhos.
Pelo menos nunca ouvi falar num coelho terrorista.
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